Há seis anos, a imprensa alagoana e as páginas oficiais do Governo do Estado, mostravam o início do Consórcio Intermunicipal do Agreste Alagoano (Conagreste) e citavam a construção da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos (CTR), no município de Craíbas. Na época, o consórcio era voltado apenas para a questão dos resíduos, atualmente é uma entidade com atuação multifinalitária.
A audiência pública que tratou da construção e dos detalhes administrativos e operacionais da CTR, foi realizada no dia 16 de março de 2016, na Câmara de Vereadores de Craíbas. O Conagreste foi criando para que os seus municípios consorciados dividissem as despesas relacionadas à coleta, transporte, acomodação e destinação dos resíduos sólidos coletados nas cidades.
À época o secretário de Meio Ambiente, era Alexandre Ayres, que comanda atualmente a secretaria estadual de Saúde.
A CTR gerencia a destinação de resíduos sólidos de 21 município do Agreste alagoano, consorciados ao Conagreste. O local onde a mesma está instalada possui uma área de 81 hectares e só dos municípios que integram o Consórcio recebe 26.000 toneladas de resíduos sólidos por mês, uma média de 700 toneladas por dia.
Confira abaixo a íntegra de uma matéria divulgada pelo Governo de Alagoas e assista a matéria exibida no telejornal AL TV 2ª Edição clicando AQUI.
Construção de aterro sanitário é discutida
17/03/2016 09h11
Craíbas – A empresa contratada para construir um aterro sanitário e gerenciar a destinação de resíduos sólidos em 20 municípios do interior apresentou o projeto para os moradores e autoridades, na manhã de ontem, no município de Craíbas. A audiência pública, realizada na Câmara de Vereadores, é um dos requisitos necessários para a empresa obter a licença prévia.
Conforme os representantes da empresa, o aterro sanitário que irá atender ao Consórcio para Resíduos Sólidos do Agreste (Conagreste) será construído em uma área de 81 hectares, a maior parte deles no município de Craíbas e o restante já em terras de Arapiraca, que deverá receber o lixo doméstico, comercial e de construção civil dos 20 municípios. O aterro, que terá vida útil de 20 anos, terá capacidade para receber 6 toneladas de resíduos por dia.
O prefeito de Craíbas, Bruno Pedro (PTB), explicou que a Conagreste optou pelo aterro privado para cumprir as exigências da Lei de Resíduos Sólidos. “Devido ao avanço do prazo para cumprir a lei e a crise econômica, o consórcio não conseguiu financiamento junto ao governo federal. A solução encontrada, então, foi partir para um aterro privado, porque só assim seria possível atender a todos os municípios da região”, declarou.
Durante a audiência pública, os engenheiros da empresa, que instalaram o Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) no município de Pilar – em atividade desde novembro do ano passado –, apresentaram relatório do estudo de impacto ambiental e tranquilizaram os moradores de áreas nas proximidades do local onde o aterro será construído. A empresa também se comprometeu em disponibilizar um ônibus, em uma data a ser combinada, para levar os moradores da região para conhecer o CTR de Pilar.